quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


Papa nomeia dom Lorenzo Baldisseri secretário da Congregação para os Bispos, no Vaticano

Na manhã desta quarta-feira, 11 de janeiro, o papa Bento XVI transferiu o atual Núncio Apostólico no Brasil, dom Lorenzo Baldisseri para a Secretaria da Congregação para os Bispos, um dos dicastérios da Cúria Romana, no Vaticano. Dom Baldisseri havia completado nove anos de nomeação para a Nunciatura Apostólica no Brasil no dia 12 de dezembro passado. Antes, ele foi núncio no Haiti (1992 – 1995), no Paraguai (1995 – 1999), na Índia e no Nepal (1999 –2002).
No Brasil, ele sucedeu a dom Alfio Rapisarda. Dom Lorenzo Baldisseri passa a responder pela Secretaria da Congregação para os Bispos que tem como prefeito, desde junho de 2010, o cardeal canadense Marc Oullet, que esteve presente e orientou o retiro espiritual dos bispos na última Assembleia Geral da CNBB, em maio de 2011, em Aparecida (SP). O Secretário anterior da Congregação era o ex-núncio apostólico na Espanha, arcebispo português, dom Manuel Monteiro de Castro, que será criado cardeal no próximo Consistório, de 18 de fevereiro, conforme anúncio feito pelo Santo Padre no Angelus da Epifania, dia 6 de janeiro.
A propósito da transferência do núncio apostólico, o cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis, emitiu, em nome da Presidência, a seguinte nota:
Saudação ao novo Secretário da Congregação para os Bispos
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) felicita Dom Lorenzo Baldisseri pela nomeação para o cargo de Secretário da Congregação para os Bispos, um dos mais importantes dicastérios da Cúria Romana. Reconhecemos, com gratidão, sua trajetória como Núncio Apostólico no Brasil, marcada pela excelente atuação tanto junto às autoridades brasileiras como representante do Papa, quanto pelo seu zelo apostólico manifestado pelas visitas pastorais realizadas a numerosas dioceses. Além disso, seus pronunciamentos, particularmente, registrados no recém-lançado livro “Ação e Missão – Um itinerário eclesial no Brasil”, sempre foram iluminadores de modo a contribuir com a CNBB no serviço da comunhão entre os bispos e com o sucessor de Pedro.
Entre suas beneméritas contribuições para Igreja no Brasil, estão a singular atenção pastoral que sempre teve para com os bispos, a presença em todas as assembleias do episcopado (no período em que exerceu sua função de Núncio), o encaminhamento de grande número de nomeações de bispos e a criação de várias dioceses. Destacamos, no entanto, com especial reconhecimento, sua decisiva participação na conclusão do acordo entre o governo brasileiro e a Santa Sé que estabeleceu o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil, promulgado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 11 de fevereiro de 2010. Naquela ocasião, Dom Baldisseri nos lembrava que com aquele ato solene se concluía o processo deste histórico tratado internacional que “constitui a reafirmação e a consolidação das relações existentes entre o Brasil e a Santa Sé e a adequada e clara regulamentação da significativa presença e contribuição da Igreja Católica para o progresso, a harmonia e o bem comum da sociedade brasileira”.
Em nome do episcopado brasileiro, agradecemos profundamente a Dom Baldisseri pelo seu valioso trabalho junto ao governo e a Igreja no Brasil e asseguramos as nossas orações pelo êxito de sua nova missão a serviço da Igreja como secretário da Congregação para os bispos. Temos a certeza de que a Igreja no Brasil será sempre grata pelo seu fecundo trabalho realizado como Núncio Apostólico em nosso país.
Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Saudação aos novos arcebispos de Porto Velho e de Niterói

domEsmeraldo_domJoseFranciscoDom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, faz saudação especial, em nome do episcopado, dirigida aos novos arcebispos nomeados nesta quarta-feira pelo Papa Bento XVI: Dom Esmeraldo Barreto Fariias  para a arquidiocese de Porto Velho (RO) e Dom José Francisco Rezende Dias para a arquidiocese de Niteroi (RJ)
Veja a Nota
Saudação aos novos arcebispos de Porto Velho e de Niterói
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB recebe, com satisfação, duas nomeações episcopais feitas pelo papa Bento XVI: como arcebispo de Porto Velho (RO), Dom Esmeraldo Barreto de Farias e como arcebispo de Niterói (RJ), Dom José Francisco Rezende Dias e saúda os irmãos com o desejo de que os novos desafios pastorais sejam enfrentados com entusiasmo e generosa dedicação ao Reino. Os dois novos arcebispos são admiráveis pastores da Igreja no Brasil.
Dom Esmeraldo, bispo de Santarém (PA) desde abril de 2007, tem realizado um reconhecido e extraordinário serviço na diocese além de ter colaborado com a Conferência, no último quadriênio, como presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. Entre inúmeras características fecundas de sua atuação poderia se destacar, a título simbólico, a decidida orientação dada aos seminaristas para o aprofundamento e a experiência concreta da vida missionária em comunidades necessitadas.
Dom José Francisco Rezende Dias, bispo de Duque de Caxias desde 2005 depois ter servido ao povo de Deus como bispo auxiliar em Pouso Alegre (MG), também tem realizado seu ministério deixando rastros de profundo amor e fidelidade. Em carta dirigida hoje à arquidiocese de Niterói, Dom José Francisco declarou: “Confio na graça de Deus. Darei tudo de mim para ser um bispo servidor do Evangelho. Preciso e conto com o apoio e a oração de todos para ser fiel a esta missão. Rezemos juntos. Caminhemos juntos”. Respondemos positivamente ao seu apelo e confirmamos nossa comunhão.
Unimos-nos, de coração, às comunidades das duas arquidioceses que aguardam a chegada dos novos pastores recorrendo à oração e pedindo a proteção de Maria Santíssima para que eles sejam copiosamente abençoados.
Aos estimados Dom Moacyr Grechi e Dom Alano Maria Pena, arcebispos eméritos de Porto Velho e de Niterói respectivamente, o nosso reconhecimento pela enorme contribuição que deram ao povo e a Igreja. “Último de todos, servo de todos” tem sido um programa de vida para Dom Grechi em sua luta heróica na defesa dos pequenos e fracos, sobretudo daqueles que são atingidos pela injustiça social que se expressa na concentração da terra e na violência contra lideranças do povo organizado. Dom Alano, sob a inspiração de seu lema “Ut unum Sint” (Que sejam um), sempre nos deu um singular testemunho de compromisso com o povo e na disponibilidade diante dos chamados da Igreja por meio de seu itinerário episcopal: auxiliar de Belém(PA) e bispo de Marabá (PA) e de Nova Friburgo (RJ) e como arcebispo de Niterói (RJ). Desejamos que eles continuem a ser agraciados com alegria, saúde e paz.
Brasília, 30 de novembro de 2011


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNB
B

Notas oficiais da CNBB de 30 de novembro


presidencia2011_consepagoDom Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) juntamente com outros membros da presidência apresentou três notas oficiais da conferência: a primeira é uma nota de repúdio aos atos violentos e o clima de intimidação criado em torno das lideranças indígenas do povo Kaiowá e Guarani no Mato Grosso do Sul; a segunda é um chamado ao aprofundamento sobre a situação como o governo tem tratado as organizações da sociedade civil na necessária busca de um marco de regulação sobre o repasse de verbas públicas de forma a considerar todas as entidades do mesmo modo, desconhecendo a lisura e retidão de algumas que padecem as consequências de decisões como do Ato que susopendeu repasse de verbas de convênios firmados; e a última, é uma nota pastoral esclarecendo os riscos do uso de determinados termos tradicionalmente usados pela Igreja e que, agora, estão sendo apropriados por grupos religiosos que nâo têm vínculo com a Igreja Católica.
Confira, na íntegra, as três notas divulgadas:
NOTA DA CNBB EM FAVOR DOS POVOS KAIOWÁ E GUARANI

"Deus vem ao encontro daquele que pratica a justiça" (cf. Is 64,4)

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília-DF, nos dias 29 e 30 de novembro, vem expressar sua profunda consternação pelo vil assassinato do cacique Nísio Gomes e seqüestro de dois adolescentes e uma criança, ainda não encontrados, no dia 18 de novembro, no acampamento Tekoha Guairiry do povo Kaiowá e Guarani, entre os municípios de Amambai e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. O sangue desta reconhecida liderança, vítima de uma morte anunciada, clama por justiça e pelo fim da violência que há anos atinge e vitimiza este povo. A ninguém, muito menos ao Estado, é permitido assistir passivamente a barbáries como essa, que chocou o país e provocou reações também de comunidades internacionais.

A CNBB, solidária aos Kaiowá e Guarani, reafirma seu compromisso com a defesa de seus direitos constitucionais, especialmente o direito de ter demarcadas e homologadas suas terras ancestrais como assegura a Carta Magna do país. Esta é a condição primeira e fundamental para sua sobrevivência, tanto física como cultural e religiosa. Por meio do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e das pastorais indigenistas nas dioceses de Naviraí e Dourados (MS), a Igreja continua sua ação junto aos povos indígenas, somando-se à sua luta por vida e dignidade.

O relatório “As violências contra os povos indígenas em Mato Grosso do Sul”, lançado em outubro deste ano pelo CIMI, revela que, só no ano passado, 34 indígenas foram assassinados no Mato Grosso do Sul. Nos últimos oito anos, este Estado acumulou o deplorável saldo de 250 indígenas assassinados, além de 190 tentativas de assassinato.

É imprescindível tomar com urgência todas as medidas para impedir que essa absurda violência continue a ceifar vidas. Mais grave ainda é permitir que mandantes e executores de crimes contra indígenas sejam, sempre de novo, beneficiados pelo escândalo da impunidade. Compete à Justiça Federal processar e julgar a disputa sobre direitos indígenas, conforme prevê o Artigo 109, inciso XI da Constituição Federal. Fazemos, portanto, um veemente apelo ao Governo insistindo na presença efetiva do Estado brasileiro na região e na imediata demarcação e homologação das terras indígenas.

A CNBB que, na defesa dos povos indígenas, fez sempre do diálogo o caminho para soluções pacíficas, sobretudo no Estado do Mato Grosso do Sul, reafirma a importância desse eficaz instrumento para se chegar a ações concretas em relação à flagrante violação dos direitos humanos sofrida pelos indígenas. Para além de declarações oficiais de solidariedade, o momento e as circunstâncias exigem ações concretas, do contrário, pode-se estar contribuindo para a morte de um povo por omissão ou negligência. O não cumprimento dos parâmetros constitucionais, neste caso, configura-se como genocídio.

Sem justiça não há paz. Para o povo Guarani a justiça consiste no respeito incondicional à sua vida, que está indissoluvelmente ligada à garantia da terra. O tempo do Advento do Senhor que iniciamos nos conclama a uma esperançosa e atuante vigília, alimentada pelo profeta Isaías que proclama: “Deus vem ao encontro daquele que pratica a justiça" (cf. Isaías 64,4).
Com o compromisso e a solidariedade de todos, o grito dos Kaiowá e Guarani será ouvido!
Brasília-DF, 30 de novembro de 2011


Nota da CNBB sobre situação 
das Organizações da Sociedade Civil

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB reconhece a grande contribuição das Organizações da Sociedade Civil na construção de uma sociedade democrática, justa e solidária, em consonância com o previsto na Constituição Federal, especialmente nos artigos 194 e 204.

As diretrizes pastorais da Igreja no Brasil conclamam as comunidades e demais instituições católicas a colaborar e agir em parceria com outras instituições privadas ou públicas, com os movimentos populares e outras entidades da sociedade civil, no sentido de contribuir democraticamente na implantação e na execução de políticas públicas voltadas para a defesa e a promoção da vida e do bem comum.

Medidas tomadas pelo Governo Federal, no intuito de melhorar a gestão pública e combater a corrupção, têm aumentado a burocracia tanto para o próprio Governo quanto para as Organizações da Sociedade Civil, com o estrangulamento destas, seja pelos crescentes custos administrativos seja pela diminuição dos recursos repassados.

Vimos com esperança o compromisso assumido publicamente pela então candidata a Presidente Dilma Roussef de “elaborar, com a maior brevidade possível, no prazo máximo de um ano, uma proposta de legislação que atenda de forma ampla e responsável, as necessidades de aperfeiçoamento que se impõem, para seguirmos avançando em consonância com o projeto de desenvolvimento para o Brasil”. Não obstante, o que se percebe é uma série de iniciativas e decisões governamentais que pioraram a situação existente. Recentes atos, como a suspensão unilateral de desembolsos de convênios, determinada pelo Decreto 7592/2011, ampliaram as incertezas e inseguranças das entidades supracitadas, gerando desequilíbrios crescentes para Organizações da Sociedade Civil.

O combate à corrupção e ao desvio é obrigação de todos.  Casos isolados de ilícitos não podem ser utilizados para desmoralizar o conjunto das organizações sociais ou sacrificar a maioria de entidades idôneas: deve-se erradicar o joio sem, com isso, destruir o trigo (cf. Mt 13, 24 ss).

O crescimento de restrições, condicionalidades e regras burocráticas de gestão e de prestação de contas tem significado, ao longo do tempo, um acréscimo importante nos custos das entidades que têm, cada vez mais, dificuldades para assegurar o atendimento de todas as demandas.

Percebemos um perigoso esvaziamento da capacidade destas organizações. Poucas poderão sobreviver com vigor, criatividade e autonomia política e social em condições adversas.  Ao longo do tempo, isto debilita o tecido social e desmotiva a cidadania. O que está em jogo é a democracia brasileira, pela qual tantos já se sacrificaram.

Entramos no Advento, tempo de esperança renovada. Que esta seja uma época propícia para que nossos dirigentes realizem um esforço extraordinário de superação destes desafios e dificuldades.
Brasília, 30 de novembro de 2011

NOTA PASTORAL DA PRESIDÊNCIA DA CNBB SOBRE ALGUMAS QUESTÕES RELATIVAS AO USO INDEVIDO DOS TERMOS: CATÓLICO, IGREJA CATÓLICA, CLERO E OUTROS

A CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – CNBB, na defesa da verdade e da liberdade, considerou oportuno publicar a presente Nota Pastoral, destinada aos membros do episcopado, do clero, aos religiosos e a todos os fiéis leigos.

O uso de nomes, termos, símbolos e instituições próprios da Igreja Católica Apostólica Romana, por outras denominações religiosas distintas da mesma, pode gerar equívocos e confusões entre os fiéis católicos. Nestes casos o uso da palavra “católico”, “bispo diocesano”, “vigário episcopal”, “diocese”, “clero”, “catedral”, “paróquia”, “padre”, “diácono”, “frei”, pode induzir a engano e erro. Pessoas de boa vontade podem ser levadas a frequentar tais templos, crendo que se tratam de comunidades da Igreja Católica Apostólica Romana, quando na verdade não o são. Por essa razão a Igreja tem a obrigação de esclarecer e alertar o Povo de Deus para evitar prováveis danos de ordem espiritual e pastoral.

Assim, temos o dever de alertar os fiéis católicos para a existência de alguns grupos religiosos, como é o caso da autointitulada “igreja católica carismática de Belém” e outras denominações semelhantes, que apesar de se autodenominarem “católicas”, não estão em comunhão com o Santo Padre, Papa Bento XVI, e não fazem parte da Igreja Católica Apostólica Romana. Por esta razão todos os ritos e cerimônias religiosas por eles realizadas são ilícitos para os fiéis católicos. Assim sendo, recomenda-se vivamente aos féis que não frequentem os edifícios onde eles se reúnem e nem colaborem ou participem de qualquer celebração promovida por esses grupos. Rezemos para que a unidade desejada por Jesus Cristo, aconteça plenamente.

Brasília-DF, 30 de novembro de 2011

Cardeal Raymundo Damasceno de Assis
Arcebispo de Aparecida

Presidente da CNBB    José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luis
Vice Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNB
B

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


"Uso inaceitável da imagem do Santo Padre", protesta porta-voz do Vaticano e empresa retira imagem do Papa de campanha publicitária

Pe_FedericoLombardi_SJ-181110Segundo o jornal italiano Avvenire, uma empresa transnacional de moda, decidiu retirar uma das imagens de sua nova campanha publicitária lançada nesta quarta-feira, 16 de novembro. A imagem sugeria um beijo entre o Papa e o Imã egípcio Al Azhar. A assessoria da empresa afirmou que lamenta que a utilização da imagem do Papa e do Imã tenha ferido a sensibilidade dos fiéis e que para confirmar esse sentimento, eles decidiram retirar a imagem de todas as publicações.
Protesto da Santa Sé
A santa Sé manifestou, na tarde desta quarta-feira, um "decidido protesto pelo uso inaceitável da imagem do Santo Padre manipulada e instrumentalizada no quadro de uma campanha publicitária com finalidade comercial”. “Trata-se de uma grave falta de respeito ao Papa”, explicou o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, e de “uma ofensa ao sentimento dos fiéis, de uma demonstração evidente de como no âmbito da publicidade se pode violar as regras elementares de respeito pelas pessoas para chamar a atenção por meio da provocação”. Na nota, padre Lombardi anunciou que “a Secretaria de estado está avaliando os passos para serem dados diante das autoridades competentes de modo a garantir uma justa tutela do respeito em relação à figura do Santo Padre”.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Formada nova equipe da Comissão Bíblico-catequética

comissaoBiblicoCateq_set2011A nova equipe da Comissão episcopal de animação bíblico-catequética encontra-se reunida em Brasília. Além do presidente, Dom Jacinto Bergmann, arcebispo de Pelotas (RS), estão presentes os outros dois membros: Dom José Antonio Peruzzo, bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR) e Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo de São José do Rio Preto (SP). Com a chegada de Pe. Décio Walker, fica também constituída a dupla de assessores que já contava com Maria Cecília Rover. O principal trabalho do encontro é a elaboração de projetos que serão inseridos no Plano Quadrienal da CNBB.
Recordando: “a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética é um serviço essencial à evangelização inculturada da Igreja no Brasil. Na sua origem, dentro do espírito do plano de Pastoral de Conjunto, promovendo a ação catequética, o aprofundamento doutrinal e a reflexão teológica. Ela propõe um caminho de formação sistemática e progressiva da fé, para que as pessoas, acolhendo a palavra anunciada, vivam uma experiência pessoal e comunitária no Deus de Jesus Cristo e celebrem o Mistério da Redenção no serviço aos irmãos”.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ACONTECEU! 1º DIA DO TRÍDUO EM PREPARAÇÃO PARA A II ROMARIA DOS ACÓLITOS DE PARNAÍBA

CARÍSSIMOS IRMÃOS EM CRISTO, PAZ E BEM!


ACONTECEU ONTEM A PRIMEIRA NOITE DO TRÍDUO À SÃO TARCÍSIO, EVENTO ESTE QUE CULMINARÁ COM A II ROMARIA DOS ACÓLITOS DA PAROQUIA DE SÃO SEBASTIÃO - PARNAÍBA. REALMENTE O SENHOR DEUS ESTÁ NOS ABENÇOANDO RICAMENTE.




terça-feira, 9 de agosto de 2011


Pe. Tony Batista é eleito Administrador Diocesano

                        
Pe. Tony Batista foi eleito pelo Colégio de Consultores da Arquidiocese de Teresina, na manhã do dia 08 de agosto, Administrador Diocesano, assumindo a missão de conduzir a Arquidiocese de Teresina até a indicação pelo Vaticano de um novo Arcebispo para a Igreja Católica local.
                       
 Na Igreja Católica, o Administrador Diocesano é um presbítero eleito através do Colégio de Consultores Diocesano oito dias após a diocese entrar em período de sede vacante (sem bispo). Pe. Tony foi eleito por unanimidade pelos presbíteros do Colégio de Consultores da Arquidiocese de Teresina: Pe. Gonçalo Teixeira, Pe. Luiz Eduardo Basto, Pe. Francimilson Holanda, Pe. Antônio Cruz, Pe. José de Pinho e Pe. Gilberto Freitas. Ele também faz parte do colégio, mas se absteve de votar. “Após um momento de oração na capela do palácio Episcopal, aconteceu a votação. Em seguida, eleito o Administrador Diocesano, retornamos à Capela, quando Pe. Tony, conforme rege o Código Canônico, professou o Credo Niceno-Constantinopolitano diante do Santíssimo e do colegiado ”, relatou Pe. Luiz Eduardo.
 A Arquidiocese de Teresina está sem arcebispo desde o último dia 6 de agosto, quando Dom Sérgio da Rocha foi empossado Arcebispo de Brasília. Nesta condição, o Código de Direito Canônico prevê que o Colégio de Consultores Diocesano se reúna a fim de eleger um Administrador Diocesano que dirija os trabalhos da diocese interinamente até que o papa nomeie um novo bispo.
 O Administrador Diocesano não tem a função de bispo, ele tem como missão preparar a diocese para a chegada do novo bispo. O Colégio dos Consultores é obrigatório em todas as dioceses católicas. É regulamentado de acordo com as normas estabelecidas pelo Código de Direito Canônico e por um Estatuto particular.